Em qual curso me encaixo?
Acertar na escolha da profissão é um dilema que segue muita gente que inicia a caminhada em um curso de formação, seja ele de nível superior ou técnico. Dúvidas que estão ligadas a diversos fatores, desde a certeza da opção por vocação, até aspectos ligados à necessidade do mercado.
Com a intenção de ajudar aqueles que decidem continuar os estudos que a Rádio Cidade criou o quadro semanal Fique ligado! Todas às terças-feiras, você terá a oportunidade de conhecer mais sobre cada curso, seja superior ou da área técnica, tendo como referência o depoimento de profissionais já atuantes no mercado, veteranos e calouros do curso apresentado.
E para começar, você sabia que apenas 11% da população brasileira possui diploma universitário? Os dados são de uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (Ocde). O Brasil é o último na lista entre os 36 países pesquisados.
Ingressar no ensino superior, na maioria das vezes, se torna uma tarefa complicada. Algumas pessoas têm em mente aquilo que querem para a vida profissional há muito tempo. Outras descobrem muito perto do fim do ensino médio. E você, já pensou no que quer ser? Quer ingressar na universidade ou fazer um curso técnico?
Para o reitor da Unifebe, Günther Lother Pertschy, independente da escolha, o importante é a busca continua por informação. “Educação é sério, repercute no futuro de uma nação. Todo jovem desse país deveria poder completar o ciclo de ensino. Não espere que isso aconteça de outra forma. Sem educação o futuro é muito previsível”, ressalta ele.
Pertschy afirma que a Unifebe se preocupa em formar profissionais qualificados, que estejam preparados tecnicamente, mas que também sejam pessoas com formação de seres humano e preocupados com a ética.
Já o diretor da Uniasselvi/Assevim, de Brusque, Paulo André Tafner, comenta que a instituição foca no que define como sendo os quatro pilares da educação. O Saber, que trabalha os conceitos, o Fazer que é a aplicação do conhecimentos, o Ser, que auxilia no comportamento, e o Conviver, que é a vivência em sociedade.
Segundo Tafner, a Uniasselvi/Assevim é também preocupada com a empregabilidade do funcionário e acredita que com os quatro pilares consegue formar o acadêmico pronto para o mercado de trabalho.
Agora, se você acredita que um curso de nível superior possa ser mais demorado ou até com custo um pouco elevado, a opção pode vir de algo na área dos cursos técnicos. Estes, geralmente, possuem um direcionamento mais específico, duração menor e voltados para a prática.
De acordo com José Vanderlei Cardoso, diretor do Senai de Brusque, a entidade instituição enfatiza a educação profissional. “O aluno estuda em sala de aula, e logo em seguida, pratica nos laboratórios. Isso faz com que ele saia daqui sabendo fazer”, destaca Cardoso.
Na próxima terça-feira você vai acompanhar as dicas da primeira atividade profissional apresentada no quadro. Está interessado (a) em saber com qual você se identifica? Fique ligado!